Quantas vezes cansei de estar só
Embora poucas vezes sozinho tenha ficado?
Quantas vezes deixei de ter dó
De mim mesmo por não ter tentado?
Quantas vezes desejei a morte
Como forma de me libertar da depressão?
Quantas vezes queixei-me da sorte
E senti remorso pela ingratidão?
Sou eu mesmo quem me condena
Ao ver tudo que fiz e não fiz,
E me imponho sempre a mesma pena:
Viver e tentar se feliz
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